Tenho tentado viver um novo tempo. Quero fazer as pazes com meus limites.
Perceber meus movimentos interiores que revelam o que sou, o que sinto e o que eu sonho.
Limites não existem para nos paralisar e sim para nos preparar, nos dar ciência de como, quando e até onde vale a pena dar um passo.
Percebo que em todo o tempo o mundo tenta desviar os nossos olhos do que é essencial e tenta nos levar a viver o “carpe diem “, traduzindo do latin “viva o momento” .
Eu tenho muito medo dessa expressão, quando esse conceito nos leva a viver uma vida fácil sem medir as sementes que plantamos.
Não tem como plantar vento e não colher tempestade, plantar uma vida sem valores e não colher um vazio interior que nada poderá preencher.
Não podemos ter medo de assumir o que somos. Não podemos deixar nossos valores por medo de sermos rejeitados.
Se não conseguirmos nos encaixar na “forma” que o mundo atual nos apresenta é certo que nos encaixaremos perfeitamente no lugar separado para nós no coração de Deus.
Essa é a “forma” que quero como molde para a minha vida.
Cláudia Motta Pechin, Comunidade Pescadores.
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